segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ecumenismo é da vontade de Deus?

A princípio parece algo extremamente lindo de se ver. Pessoas das mais variadas religiões se reunindo para conversarem sobre temas como paz, buscando compreender uns aos outros, falando bem uns dos outros, enfim... quem não gostaria disso, não é verdade?

Mas essa questão não é tão simples assim. O verdadeiro cristão (cf. João 4.23) deve aceitar a prática do ecumenismo? Será mesmo que o ecumenismo é a vontade de Deus?

Ecumenismo
Esse termo pode vir a ser usado das mais diversas maneiras. Pode vir a se referir a movimentos que promovem a união de variadas denominações evangélicas, mas pode, também, ser usado para se referir a movimentos que promovem a união de várias religiões diferentes. Há aquelas organizações, ou movimentos, que buscam uma união entre protestantes e católicos. Há um sentido mais abrangente, algumas vezes chamado de macro-ecumenismo, representando movimentos para paz, tolerância e união entre as diversas religiões como evangélicos, católicos, budistas, judeus, muçulmanos, etc.

Movimentos ecumênicos têm vários níveis ou aspectos. Há algumas matérias que falam de reuniões entre líderes religiosos para promover a tolerância e a compreensão entre as várias religiões existentes. Várias organizações religiosas juntam forças algumas vezes para realizar obras sociais, por exemplo. Outras iniciativas procuram diminuir diferenças teológicas e doutrinárias, dizendo que todas as religiões são boas e igualmente válidas e que todas procuram os mesmos benefícios para as pessoas; é como dizer que "todos os caminhos levam a Deus", o que é um grande engano.

Pluralismo
Sabe-se que o pluralismo está integralmente ligado ao ecumenismo. Pluralismo é a ideia de que não existe verdade absoluta, sendo assim, aceitando "verdades" que divergem entre si como igualmente válidas. Se aplicássemos essa mesma noção numa aula de matemática, por exemplo, a professora aprovaria o aluno que dissesse que 2+2=4, da mesma forma que aprovaria outro que dissesse que 2+2=10; ou seja, cada um tem a sua própria verdade, sendo todas válidas.
No caso do "ecumenismo cristão", pessoas de diferentes igrejas exercem o pluralismo para decidir que algumas doutrinas são essenciais, ao mesmo tempo que outras estão sujeitas à interpretação, tradição e opiniões próprias. Dessa forma, podem decidir acreditar na morte e ressurreição do Senhor Jesus, mas desacreditar no que o Senhor Jesus diz sobre o batismo, por exemplo. Podem ensinar que é importante acreditar em Jesus Cristo, mas, ao mesmo tempo, ensinar que alguns, ou todos, os ensinamentos do Senhor Jesus não devem ser levados em consideração.

No "macro-ecumenismo", o pluralismo iguala um número tão grande de doutrinas que as únicas verdades universais são algumas noções bem generalizadas. Por exemplo, é importante promover a paz, a tolerância, o amor e a felicidade de todas as pessoas. Sendo assim, não podem passar dessas ideias básicas, pois entrariam em discordâncias.

Sendo assim, quanto mais abrangente é o ecumenismo, mais longe da verdade de Deus fica.

Qual deve ser nossa reação?
Como podemos ser pessoas santificadas a Deus num mundo praticamente dominado pelo pluralismo e pelo ecumenismo? A Bíblia Sagrada nos mostra alguns princípios bíblicos que devemos seguir pra lidar com essa situação, que são:

1. Devemos procurar viver em paz com todas as pessoas, amando todos como o Senhor Jesus amou (Romanos 12.18);
2. Devemos seguir os ensinamentos do Senhor Jesus e seus apóstolos, como fizeram os primeiros discípulos (Atos 2.42; Efésios 4.14-15);
3. Devemos pregar a mensagem da Salvação oferecida com exclusividade pelo Senhor Jesus (Atos 4.12);
4. Devemos conhecer e pregar o único caminho para a salvação por meio do Senhor Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2.1-5; 2 Timóteo 4.1-4);
5. Devemos rejeitar todos aqueles que ensinam doutrinas diferentes do que a Bíblia Sagrada nos ensina (2 Coríntios 6.14-18; Romanos 16.17-18);
6. Devemos manter a nossa separação, a nossa santidade ao Senhor Deus (1 Pedro 1.16; Hebreus 12.14).

A importância da escolha correta
Apesar das palavras boas de líderes das mais diversas igrejas e religiões, o servo de Deus precisa fazer sua escolha entre o que é certo e errado a luz da Bíblia Sagrada. Os verdadeiros líderes espirituais são aqueles que Deus escolheu e enviou a este mundo para pastorear a Sua Igreja e sempre estão de acordo com os ensinamentos da Bíblia Sagrada; sendo assim, não apoiam de forma alguma o pluralismo e o ecumenismo.
Abaixo segue uma pequena lista de alguns escolhidos de Deus registrados na Bíblia que não foram ecumênicos.

1. Moisés, ex-príncipe do Egito escolhido por Deus para guiar Seu povo à Terra Prometida de Canaã, atual Israel, não foi ecumênico. (Deuteronômio 30.15-20);
2. Josué, escolhido de Deus para guiar Seu povo na conquista da Terra Prometida de Canaã, atual Israel, não foi ecumênico. (Josué 24.14-15);
3. Apóstolo Pedro, um dos doze homens escolhidos por Jesus para pastorear Sua Igreja, não foi ecumênico. (Atos 2.36; 4.12);
4. Apóstolo Paulo, escolhido por Jesus para levar as boas-novas da Salvação aos gentios, ou seja, à todos aqueles que não fazem parte da nação de Israel, não foi ecumênico. (Colossenses 2.20; 3.4);
5. Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, foi crucificado na cruz em nosso lugar para nos reconciliar com Deus e nos salvar do pecado, não é ecumênico. (Mateus 7.13-14)

Amor ao próximo
Rejeitar o pluralismo e o ecumenismo não é falta de amor para com o próximo. O verdadeiro amor busca a verdade (1 Coríntios 13.6) e sabe que a verdade que vem de Deus nos liberta (João 8.32). Ninguém será salva, nem mesmo nós, se nos tornarmos "cúmplices das obras infrutíferas das trevas" (Efésios 5.11). Se realmente tivermos amor para com o próximo, seja este quem for, nós ensinaremos e seguiremos a verdade que vem de Deus, pois somente assim iremos alcançar a Salvação que vem de Deus e conduziremos outras pessoas para a mesma bênção de comunhão eterna com o único e verdadeiro Deus (Efésios 4.15; 1 Timóteo 4.16).
Se você realmente ama a Deus e o seu próximo, não se permita ser enganado pelas falsas e perigosas noções do pluralismo e do ecumenismo. Deus nos ensina que devemos seguir a paz com todos, mas também ensina que sem santificação, ninguém verá o Senhor Deus (cf. Hebreus 12.14).

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Venha a mim com seus sofrimentos

O ser humano não está livre de dificuldades e de sofrimentos. Por isso, Deus promete estar sempre ao nosso lado e diz que nada pode nos afastar do seu amor.

Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Ninguém! Porque Ele nem mesmo deixou de entregar o próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós! Se Ele nos deu o seu Filho, será que não nos dará também todas as coisas? Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém! Pois foi Jesus Cristo quem morreu, ou melhor, quem foi ressuscitado e está à destra de Deus. E Ele pede a Deus em favor de nós. Então, quem pode nos separar do amor de Cristo? Serão os sofrimentos, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, o perigo ou a morte?

Como dizem as Sagradas Escrituras: "Por causa de ti estamos em perigo de morte o dia inteiro; somos tratados como ovelhas que vão para o matadouro."
Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
Romanos 8.31-39

No sofrimento, eu fui consolado porque a tua promessa me deu vida. (Salmo 119.50)

Disse Jesus: Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. (Mateus 11.28)