AUTORES: Samuel e outros
DATA: De 930 a.C. em diante
Autor
Os dois livros hoje conhecidos como 1 e 2 Sm eram originalmente um só livro denominado “O Livro de Samuel”. Não se sabe com exatidão quem realmente escreveu o livro. Sem dúvida, Samuel registrou boa parte da história de Israel neste período. No entanto, outros materiais haviam sido colecionados e puderam ser usado como fontes pelo autor real. Três dessas fontes são mencionadas em 1Cr 29.29, a saber: as “crônicas de Samuel, o vidente”, as “crônicas do profeta Natã” e as “crônicas de Gade, o vidente”. Tanto Gade como Abiatar tinham acesso aos eventos da corte do reino de Davi, de forma que ambos são candidatos à autoria desses dois livros.
Data
Os dois livros devem receber uma data posterior à divisão do
reino em duas partes, divisão que aconteceu logo depois do governo de
Salomão, 931 aC, por causa do comentário encontrado em 1Sm 27.6 “pelo que
Ziclague pertence aos reis de Judá, até ao dia de hoje”. Embora, com
freqüência, fosse traçada uma diferenciação entre Israel e Judá, e embora
Davi tenha reinado em Judá por sete anos e meio antes da unificação do
reino, não havia reis em Judá antes desta data.
Conteúdo
2 Sm trata da ascendência de Davi ao trono e dos quarenta anos do
seu reinado. O livro está enfocado na sua pessoa. E começa com a morte de
Saul e Jônatas na batalha do monte Gilboa. Davi é, então, ungido rei sobre
Judá, sua própria tribo. Há um jogo de pode pela casa de Saul entre Isbosete,
filho de Saul e Abner comandante-chefe dos exércitos de Saul. Embora a
rebelião tenha sido sufocada, esse relato sumário descreve os sete anos e
meio anteriores à unificação do reino por Davi. “E houve uma longa guerra
entre a casa de Saul e a casa de Davi; porém Davi se ia fortalecendo, mas os
da casa de Saul se iam enfraquecendo” (3.1)
Davi unifica tanto a vida religiosa quanto política da nação ao trazer a arca do Testemunho da casa de Abinadabe, onde havia estado deste que fora recuperada dos filisteus (6.1-7.1).
O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua com Davi e seu reino. “Teu trono será firme para sempre” (7.16)
Davi derrota com sucesso os inimigos de Israel, e inicia-se um período de estabilidade e prosperidade. Tristemente, porém, a sua vulnerabilidade e fraqueza o leva ao pecado com Bate-Seba e ao assassinato de Urias, esposo dela.
Apesar do arrependimento de Davi depois de confrontado com o profeta Natã, as conseqüências da sua ação são declaradas com todas as letras: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais de tua casa” (12.10).
Absalão, filho de Davi, depois de uma longa separação de seu pai, instiga uma rebelião contra o rei, e Davi foge de Jerusalém. A rebelião termina quando Absalão, pendurado numa árvore pelos cabelos, é morto por Joabe.
Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém. Um rebelde chamado Seba instiga Israel a abandonar Davi e a voltar para casa. Embora Davi tome uma série de decisões desafortunadas e pouco sábias, a rebelião é sufocada, e Davi é mais uma vez estabelecido em Jerusalém.
O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel. Davi se arrepende, compra a eira de Araúna e apresenta oferendas ao Senhor no altar que constrói.
Davi unifica tanto a vida religiosa quanto política da nação ao trazer a arca do Testemunho da casa de Abinadabe, onde havia estado deste que fora recuperada dos filisteus (6.1-7.1).
O tema do Rei vindouro, o Messias, é introduzido quando Deus estabelece uma aliança perpétua com Davi e seu reino. “Teu trono será firme para sempre” (7.16)
Davi derrota com sucesso os inimigos de Israel, e inicia-se um período de estabilidade e prosperidade. Tristemente, porém, a sua vulnerabilidade e fraqueza o leva ao pecado com Bate-Seba e ao assassinato de Urias, esposo dela.
Apesar do arrependimento de Davi depois de confrontado com o profeta Natã, as conseqüências da sua ação são declaradas com todas as letras: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais de tua casa” (12.10).
Absalão, filho de Davi, depois de uma longa separação de seu pai, instiga uma rebelião contra o rei, e Davi foge de Jerusalém. A rebelião termina quando Absalão, pendurado numa árvore pelos cabelos, é morto por Joabe.
Há uma desavença entre Israel e Judá a respeito da volta do rei a Jerusalém. Um rebelde chamado Seba instiga Israel a abandonar Davi e a voltar para casa. Embora Davi tome uma série de decisões desafortunadas e pouco sábias, a rebelião é sufocada, e Davi é mais uma vez estabelecido em Jerusalém.
O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi e com o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel. Davi se arrepende, compra a eira de Araúna e apresenta oferendas ao Senhor no altar que constrói.
Cristo Revelado
Davi e seu reino esperavam a vinda do Messias. O cap. 7, em
especial, antecipa o futuro Rei. Deus interrompe os planos de Davi de
construir uma casa para a arca e explica que enquanto Davi não pode
construir uma casa para Deus, Deus está construindo uma casa para Davi, ou
seja, uma linhagem que dure para sempre.
Pela sua vitória sobre todos os inimigos de Israel, pela sua humildade e compromisso com o Senhor, pelo seu zelo a favor da casa de Deus e pela associação dos ofícios de profeta, sacerdote e rei na sua pessoa, Davi é um precursor da Raiz de Jessé, Jesus Cristo.
Pela sua vitória sobre todos os inimigos de Israel, pela sua humildade e compromisso com o Senhor, pelo seu zelo a favor da casa de Deus e pela associação dos ofícios de profeta, sacerdote e rei na sua pessoa, Davi é um precursor da Raiz de Jessé, Jesus Cristo.
O Espírito Santo em Ação
Jesus explicou a obra do Espírito em Jo 16.8: E, quando ele vier
convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo.” Nós vemos
claramente a ação do Espírito Santo através desses dois modos em 2 Sm. Ele
atuava com mais freqüência através do sacerdócio. Sua atuação como
conselheiro pode ser apreciada nas muitas ocasiões em que Davi “consultou o
Senhor” através do sacerdote e do éfode.
A obra de convencer e de condenar do Espírito é claramente percebida quando o profeta Natã enfrenta Davi por causa do seu pecado com Bate-Seba e Urias. O pecado de Davi é desnudado, a justiça é feita, e o julgamento é anunciado. Isso, no quadro microcósmico de 2 Sm, ilustra o amplo ministério do Espírito Santo no mundo através da igreja investida do poder do Espírito.
A obra de convencer e de condenar do Espírito é claramente percebida quando o profeta Natã enfrenta Davi por causa do seu pecado com Bate-Seba e Urias. O pecado de Davi é desnudado, a justiça é feita, e o julgamento é anunciado. Isso, no quadro microcósmico de 2 Sm, ilustra o amplo ministério do Espírito Santo no mundo através da igreja investida do poder do Espírito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário