AUTOR: Desconhecido
DATA: c. 1000 a.C.
Os estudiosos discordam quanto à data do livro, porém o seu cenário histórico é evidente. Os episódios relatados nos livro de Rute se passam durante o período de Juízes, sendo parte daqueles eventos que ocorrem entre a morte de Josué e a ascensão da influência de Samuel (provavelmente 1150 e 1100 aC).
A tradição rabínica assegura que Samuel escreveu o livro na segunda metade do séc. XI aC. Apesar do pensamento crítico mais recente sugerir uma data pós-exílica bem mais tardia (cerca de 500 aC), há evidências na linguagem da obra bem como referencias a costumes peculiares próprios do séc. XII aC que recomendam a aceitação da data mais antiga. É razoável supor que Samuel, que testemunhou o declínio do reinado de Saul e foi divinamente instruído para ungir Davi como escolhido de Deus para o trono, tivesse redigido o livro. Uma história tão comovente como essa certamente já teria sido passada adiante oralmente entre o povo de Israel, e a genealogia que a conclui indicaria uma conexão com os patriarcas, oferecendo assim uma resposta a todos aqueles que, em Israel, indagassem pelo passado familiar do seu rei.
Cristo Revelado
Boas representa uma das mais dramáticas figuras do AT que antecipa a obra redentora de Jesus. A função de “parente remidor” cumprida de forma tão elegante nas ações que promoveram a restauração pessoal de Rute, dá testemunho eloqüente a respeito disso. As ações de Boaz efetuam a participação de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem na linhagem familiar do Messias (Ef 2.19). Eis aqui uma magnífica silhueta do Mestre, antecipando em muitos séculos a sua graça redentora. Como nosso “parente chegado”, ele se torna carne - vindo como um ser humano (Jo 1.14; Fp 2.5-8).
Boas representa uma das mais dramáticas figuras do AT que antecipa a obra redentora de Jesus. A função de “parente remidor” cumprida de forma tão elegante nas ações que promoveram a restauração pessoal de Rute, dá testemunho eloqüente a respeito disso. As ações de Boaz efetuam a participação de Rute nas bênçãos de Israel e a incluem na linhagem familiar do Messias (Ef 2.19). Eis aqui uma magnífica silhueta do Mestre, antecipando em muitos séculos a sua graça redentora. Como nosso “parente chegado”, ele se torna carne - vindo como um ser humano (Jo 1.14; Fp 2.5-8).
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